segunda-feira, 28 de junho de 2010

Eu & “Guerra ao Terror”

Pela primeira vez no blog falo de um filme que acabei de ver. Está fresquinho em minha mente e acredito que se manterá assim por um bom tempo.

Guerra ao Terror (The Hurt Locker) é uma produção de 2009. Vencedor do Oscar de melhor filme este ano, também faturou mais cinco estatuetas. O filme foi dirigido por Kathryn Bigelow, e entrou para a história do cinema por ter garantido o primeiro Oscar de melhor diretor a uma mulher.

A história mostra o dia-a-dia de um grupo de soldados americanos, que estão servindo no Iraque, dias antes de voltarem para suas casas. E o foco maior fica em cima do sargento Willian James (Jeremy Renner), especialista em desarmar bombas. Papel que rendeu a Jeremy Renner a indicação de melhor ator.

No decorrer do filme, James e seus companheiros presenciam situações que os obrigam a ter pulso firme e muito sangue frio. Isso se quiserem sair com vida daquele verdadeiro inferno.

Porque vale a pena conferir: Hoje entendo melhor porque Guerra ao Terror surpreendeu e faturou o oscar de melhor filme do ano. O filme é ótimo e de uma sensibilidade incrível. Embora já tenha sido usado em outras produções do gênero - ele também mostra a guerra pela perspectiva dos soldados -, a questão é a forma com que cada um vê seu papel ali. E isso fica muito bem explicado em uma das frases finais do Sargento James.

Melhor Cena: Se for para destacar cenas de ação, claro que as que James desativa as bombas estarão presentes. Pura adrenalina! Também destaco a cena em que o foco é numa mosca posando próxima ao olho do sargento, justamente naquele momento em que ele não pode se mexer.

E mais, como gosto de buscar o sublime em filmes desse gênero destaco duas cenas como minhas preferidas. A primeira quando James interage com um menino que conheceu na rua. Já a segunda, a última cena em que ele lida com uma bomba. Ao detoná-la, a câmera foca nele caído ao chão e logo depois em uma pipa no ar.

Curiosidades: O resultado de Guerra ao Terror me deixou muito feliz porque reforçou a ideia de que um bom roteiro é tudo na realização de um filme. Ele não foi muito divulgado e se não fosse a premiação, passaria batido pelas salas de cinema.

No entanto venceu “merecidamente” a megaprodução Avatar. E até por conta desse resultado, me fez ter um olhar mais técnico sobre a produção. E qual a minha surpresa? Cortes brutos e movimentos de câmera que nos faz acreditar se tratar de uma pessoa operando-a sem o uso de tripé. Sensacional!

Eu & a Obra: Já disse que não sou muito de ver filmes sobre guerra, talvez porque sejam os que mais me impressionam. Estava com vontade de assisir esse para entender melhor o porque de ganhar tantas estatuetas. O que dizer? Estou encantada!

Feliz por Kathryn Bigelow ser a primeira diretora a ter seu trabalho reconhecido pela Academia. Só acho uma pena Jeremy Renner não ter vencido o Oscar de melhor ator, o cara é muito bom. E ainda revi outros dois atores que adoro, mesmo que em pequenas participações: Ralph Fiennes e Guy Pearce. : )

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